Zverev depois de derrotar Alcaraz: “Se o deixas controlar o ritmo é imbatível porque é o melhor do mundo nisso”

Alexander Zverev roçou a perfeição e só não seguiu para as meias-finais do Australian Open com um corretivo porque sentiu a pressão quando serviu para o encontro pela primeira vez, mas ainda assim conseguiu derrotar Carlos Alcaraz. Foi a primeira vitória da carreira contra um top 5 mundial num Grand Slam e em conferência de imprensa o alemão explicou que a chave do sucesso foi a atitude com que abordou o oitavo frente a frente contra o espanhol.

“Tive um começo perfeito. Apressei-o muito e joguei um ténis extremamente agressivo, de certa forma a tirar-lhe a raqueta das mãos. Para ser sincero, tens de fazer isso contra ele porque se o deixas controlar os pontos, se o deixas controlar o jogo e o ritmo, ele é invencível. É o melhor jogador do mundo quando se trata de fazer isso. Por isso tinha de ter a iniciativa e acho que estive muito bem”, afirmou.

“Extremamente contente” por estar de volta ao nível que apresentava no momento em que sofreu a grave lesão em Roland-Garros, Zverev não teve medo em assumir o objetivo de conquistar um torneio do Grand Slam agora que “voltei a sentir que faço parte do lote dos candidatos”.

“Quando me lesionei estava a um encontro de me tornar número um mundial. Foi muito difícil começar do zero, mas agora estou de volta ao top 10 e aos bons resultados em Grand Slams e isso deixa-me muito feliz”, acrescentou, já depois de ter relativizado, em court, os problemas no pé que o levaram a ser assistido no final da terceira partida: “Tenho muito sangue de baixo das minhas unhas e é bastante doloroso, mas para ser sincero prefiro sentir-me assim, com dores, do que estar em casa a ver o resto do torneio na televisão.”

Numa conferência de imprensa que aconteceu já perto das 3h da manhã em Melbourne, Zverev também fez uma breve antevisão ao reencontro com Daniil Medvedev: “Muitos dos nossos encontros foram extremamente equilibrados e vários resumiram-se ao facto de ele estar extremamente confiante no último ano e jogar algum do melhor ténis da sua vida enquanto eu estava a recuperar de lesão e ainda não tinha muita confiança. Foi disso que se tratou em Indian Wells e Monte-Carlo. Mas ele é, obviamente, um jogador muito difícil de enfrentar e um dos melhores do mundo. Estou feliz por estar nesta posição e vou fazer de tudo para vencer na sexta-feira.”

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