Novak Djokovic riscou esta terça-feira mais um nome na lista de vítimas a derrubar em Melbourne Park e foi numa dura disputa de quase quatro horas que se conseguiu desamarrar de Taylor Fritz, por 7-6(3), 4-6, 6-2 e 6-3. O número um mundial, que se mantém invicto no Australian Open desde 2018, é o primeiro apurado para as meias-finais e navega para mares que lhe são bem conhecidos — sempre que atingiu esse patamar, nunca perdeu qualquer encontro na carreira.
Com a 33.ª vitória consecutiva na Rod Laver Arena, Djokovic passa a ficar a apenas duas barreiras de prolongar a hegemonia no primeiro Major da temporada e de igualar os desfechos de 2019, 2020, 2021 e 2023 (pelo meio, foi barrado da participação em 2022 por não estar vacinado contra a covid 19). É pela 48.ª vez na carreira semifinalista de um dos quatro torneios do Grand Slam e pode ampliar o recorde de títulos com uma 25.ª ocasião que está ao virar da esquina.
Sintetizando a estatística ao Australian Open, trata-se da 11.ª vez que Novak Djokovic inscreve o nome nas meias-finais do Major dos antípodas — e é o primeiro de sempre a disputar, pelo menos, 11 meias-finais em todas as quatro provas de maior prestígio. O olhar do sérvio centra-se no próximo desafio com Jannik Sinner ou Andrey Rublev, frente a um dos quais procurará prolongar o historial de invencibilidade digno de registo, a caminho de uma 11.ª final que poderá simbolizar o 11.º título.