Depois de ter derrubado na ronda prévia Ugo Humbert, o destino ditou que Hubert Hurkacz (9.º) voltasse esta segunda-feira a discutir argumentos com outro francês: desta feita diante do jovem prodígio Arthur Cazaux (122.º), o polaco não deixou escapar a decisão a seu favor nos momentos mais críticos e nem os obstáculos enfrentados nos dois primeiros parciais o impediram de assinalar a vitória mais contundente da sua campanha, por 7-6(6), 7-6(3) e 6-4 ao fim de ainda menos de duas horas e meia.
Até foi Cazaux o primeiro a explorar a liderança, mas Hurkacz tinha a situação debaixo de sua alçada e depois de ter anulado o fosso empurrou a decisão a tira teimas, onde sorriu nos momentos-chave para ficar mais próximo da meta. Na segunda partida foi o único a dispor de algumas oportunidades de break (todas elas, cinco, no terceiro jogo de serviço do oponente), mas o gaulês salvou-se com distinção de todos esses perigos e o tie-break voltou uma vez mais a ser acionado para decretar um novo poderio do mais credenciado, que no terceiro set soube a receita para, com uma única quebra, conduzir o rumo para o seu lado de forma menos trabalhosa.
O natural de Breslávia aproxima-se das meias-finais que em 2021 alcançou na relva do All England Club, mas para já a segunda presença em quartos de final de torneios do Grand Slam traduz-se num confronto marcado com o terceiro favorito da quinzena: o russo Daniil Medvedev, que muito precisou de suar para extinguir a chama portuguesa, ao bater Nuno Borges (69.º) por 6-3, 7-6(4), 5-7 e 6-1.