OEIRAS – Não correu bem o primeiro encontro do ano para Henrique Rocha. Depois de um brilhante 2023, o atual número três nacional disputou pela primeira vez uma prova profisional com o estatuto de primeiro cabeça de série, mas do outro lado da rede encontrou uma arma temível no jogo do norte-americano Thai-Son Kwiatkowski, bem mais habituado a competir em recinto coberto e com jogo completamente adaptado à superfície.
“O serviço dele foi sem dúvida o que fez a diferença nestas condições rápidas. O primeiro serviço dele é muito melhor do que o meu, o segundo também. No final do primeiro set reparei que ele tinha 100% de pontos ganhos com o primeiro serviço e logo aí dá para ver como foi o jogo”, analisou no final do embate em conferência de imprensa.
Ainda assim, Rocha prefere olhar para o lado positivo, até porque para a semana há novo torneio no mesmo local, onde até passa grande parte da sua preparação (nave dos campos cobertos do Complexo de Ténis do Jamor). “Ainda tive as minhas oportunidades, mas também não as joguei da melhor forma possível. Mas acho que é bom saber o que tenho a melhorar”. E o serviço é a maior prioridade.
Uma derrota nada relacionada com o nova credenciação alcançada na prova. “Sinceramente não liguei muito ao facto de ser primeiro cabeça de série. Toda a gente tem um nível muito parecido, é um torneio muito bem disputado e nem consigo apontar um favorito a ganhar. O que é bom, é um torneio com qualidade e é bom para aprender”.
O Indoor Oeiras Open insere-se na pré-época do portuense, ainda que em termos competitivos “parece que foi ontem” que a época de 2023 findou. “Senti bons sinais em termos físicos”, pronto para atacar uma longa e desafiante temporada.
Uma longa e desafiante temporada vestido pela Adidas, que deixou Henrique Rocha orgulhoso, até porque partilha a marca com alguns dos craques vistos na televisão como Dominic Thiem.