Halep vai tentar defender-se de violação anti-doping: “Se for suspensa, provavelmente será o final da minha carreira”

Simona Halep em outubro de 2022 suspensa provisoriamente do circuito mundial depois de ter testado positivo num controlo anti-doping durante o US Open. Condenada a uma suspensão de quatro anos, a antiga número um mundial mantém ainda vivas as esperanças de provar a sua inocência e vai defender-se no Tribunal Arbitral do Desporto no próximo mês de fevereiro.

Em declarações à Euronews, a romena de 32 anos voltou a assegurar que não violou, de forma voluntária, o regulamento, apesar de terem sido detetados níveis reduzidos da substância roxadustat no seu sangue: “Já passou mais de um ano cada dia que passa tem sido muito doloroso, emocional e perturbador. Sei que não fiz nada de mal e que estou limpa. Foi um choque para mim quando recebi a carta da análise à urina, deu positivo com uma pequena quantidade de uma substância proibida. Sempre estive contra a dopagem, nunca me passou pela cabeça fazer algo assim, isto está a afetar a minha saúde mental.”

Mas a natural de Constança não se sente sozinha e garantiu que o caloroso apoio dos fãs tem sido essencial para perseguir a luta pela inocência: “O apoio está a ser incrível, os fãs que me apoiam incondicionalmente significam muito para mim. Ainda que esteja a passar pelo momento mais duro da minha vida como desportista, sei que estou inocente. Recebi milhares de mensagens positivas e o mais importante é que ninguém me tem dito nada negativo. Todo este apoio tem-me estado a dar forças para lutar a cada dia, para limpar o meu nome e demonstrar que não fiz nada de mal. Várias jogadoras também demonstraram o seu apoio.”

Com uma última cartada em cima da mesa para ambicionar o regresso ao circuito, a campeã de 24 títulos WTA declarou, ainda assim, que deverá pendurar as raquetas caso o veredito não penda a seu favor: “Quatro anos é muito tempo, pelo menos já com esta idade. Para uma desportista que durante 25 anos fez o mesmo todos os dias e dedicou a sua vida ao ténis, seria muito complicado voltar. Se for suspensa quatro anos, provavelmente será o final da minha carreira, ainda que por algo que não fiz e que não tive culpa.”

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