MAIA — Nuno Borges deu mais um passo em direção ao sonho de vencer pela primeira vez o Maia Open ao derrotar o francês Matteo Martineau por 7-6(5) e 6-4 para garantir a segunda presença na final do “seu” torneio, que será a nona da carreira (e quarta da época) no ATP Challenger Tour.
Um dia depois de ter sido obrigado a uma recuperação heróica, o melhor tenista português da atualidade (78.º classificado no ranking mundial) esteve sempre na frente, mas nunca teve a tarefa facilitada e precisou de 1h50 para assinar o quarto triunfo da semana.
Determinado a evitar o desgaste da véspera, Borges assinou quebras de serviço às primeiras oportunidades de ambos os sets. Mas Martineau não deitou a toalha ao chão e reagiu de imediato ao mau arranque, não só devolvendo logo a quebra de serviço, mas também ao anular pontos de break ao 3-4 e ao 5-6 (estes dois set points) para forçar um tie-break em que ainda assustou ao restabelecer a igualdade depois de estar a perder por 1-4.
A vitória no “tira-teimas” deu ao maiato o estímulo necessário para abrir o segundo parcial com uma quebra de serviço e a partir daí Borges conseguiu gerir o encontro, muito apoiado numa pancada de serviço apurada, que à exceção do jogo em que sofreu o contra-break deu-lhe muita confiança.
Dois anos depois de ter ficado à porta do sonho que assume, Nuno Borges voltará a jogar a final do “seu” Maia Open, em 2023 promovido à categoria 100 do ATP Challenger Tour.
A final de domingo, marcada para as 11 horas contra Benoit Paire, será a quarta do ano (2-1) e a nona da carreira (4-4) para o maiato no circuito secundário, contagem que lhe permite isolar-se de Nuno Marques e tornar-se no sexto tenista português com mais finais Challenger individuais.