MAIA – Sem surpresa, Fabio Fognini foi forçado a desisir antes da segunda ronda do Maia Open. Um dia depois de uma vitória arrancada a ferros e na qual apresentou claras limitações físicas, o carismático italiano não recuperou da lesão no gémeo da perna direito.
Quarto cabeça de série, Fabio Fognini (107.º ATP) estreou-se no Maia Open depois de arrecadar o primeiro título do ano em Valência, no passado domingo, e chegou com aspirações de fazer uma boa prova para ingressar diretamente no Australian Open, o que deste modo será uma miragem.
Antigo top 10 ATP (foi nono em 2019), o transalpino de 36 anos era o jogador com melhor currículo a atuar no norte do país – nove troféus (em 19 finais), o maior dos quais o Masters 1000 de Monte Carlo – e um dos maiores de sempre a participar em torneios Challengers em solo nacional.
Deste modo, Matteo Martineau (293.º) está nos quartos de final do oitavo e último torneio do circuito secundário português em 2023. Esta é a terceira ocasião em que o francês atinge a antepenúltima de uma competição Challenger e pela frente terá o qualifier britânico Anton Matusevich, carrasco de Henrique Rocha ao início da jornada.
Quem também está nos quartos de final é o sueco Elias Ymer. O quinto pré-designado (159.º), esta semana orientado pelo antigo campeão nacional Leonardo Tavares, superou uma batalha de 2h40 com 39 break points no total (salvou 13 de 17) para bater Denis Yevseyev (197.º) com os parciais de 6-4, 6-7(7) e 6-3, na qual recuperou de desvantagems em ambos os sets ganhos – 4-2 no parcial inaugural e 3-1 no terceiro e decisivo, amealhando, respetivamente, quatro e cinco jogos consecutivos para os encerrar.
Ymer defronta Benoit Paire (130.º, antigo 18.º) esta sexta-feira e venceu os dois compromissos anteriores entre ambos.