MAIA – A competir pela primeira vez numa segunda ronda de uma prova do ATP Challenger Tour, Francisco Rocha (1040.º do ranking) cedeu para o francês Maxime Janvier (286.º) com os parciais de 6-4 e 6-2 e foi eliminado da competição individual.
Dois dias depois da maior vitória da carreira, o mais velho dos irmãos Rocha defrontou desta vez um jogador menos cotado, mas igualmente difícil de transpor. Novamente com muito apoio do público e de novo no court 4 do Complexo Municipal de Ténis da Maia, o português de 24 anos deverá lamentar dois momentos do duelo resolvido em 1h45 – duração que atesta o equilíbrio.
Em primeiro lugar, novamente uma entrada em falso no embate, mas neste caso ficou em desvantagem por 4-1 (duas quebras de serviço), insuficiente para levar de vencido o parcial inaugural; em segundo, seis break points não concretizados no quarto jogo do segundo set, isto depois de ter consentido o serviço.
No entanto, de modo geral o portuense jogou a bom nível frente a um opositor bem acima na hierarquia. O ténis bastante agressivo e o serviço do francês de 27 anos (antigo 170.º) deu frutos nas ocasiões de maior aperto, bem como alguns erros, naturais, do tenista luso oriundo do college norte-americano e wild card do Maia Open.
Individualmente, a competição de Francisco Rocha no clube que o viu nasceu para a modalidade será a mais especial da carreira – primeira participação num quadro principal Challenger, primeiro triunfo no circuito secundário e maior escalpe da carreira.
Ainda nesta quarta-feira voltará, todavia, ao mesmo court ao lado de Tiago Silva (também ele da Escola de Ténis da Maia) para a primeira ronda do quadro de pares.
Quanto a Janvier, fica agora à espera do próximo adversário e esse pode ser João Sousa, caso o vimaranense ultrapasse Albert Ramos-Vinolas, 92.º ATP e segundo cabeça de série.