MAIA – Gonçalo Falcão (1648.º ATP) não resistiu ao grego Stefanos Sakellaridis (404.º) e foi eliminado na primeira ronda da fase de qualificação do Maia Open.
O resultado de 6-2 e 6-3 pode aparentar desnível no duelo, mas o experiente português de 35 anos foi o primeiro a fazer o break em ambos os parciais. Sakellaridis respondeu nas duas ocasiões de imediato e conseguiu amealhar 54% dos pontos no serviço do lisboeta, um handicap de Falcão no encontro.
Eliminado da prova individual, na qual entrou à última da hora como alternate, Gonçalo Falcão jogará ainda a competição de pares (a sua prioridade) ao lado de Tiago Pereira.
O número dois da Grécia, segundo pré-designado da fase preliminar, vai agora enfrentar o britânico Anton Matusevich (493.º e sétimo mais cotado do qualifying), carrasco de João Dinis Silva neste primeiro dia da sexta edição do Maia Open mais forte da sempre (categoria 100).
O jovem de 16 anos, vice-campeão nacional de sub 18 e semifinalista do Campeonato Nacional Absoluto, cedeu por 6-3 e 6-2.
Após um primeiro set somente com uma quebra de serviço, logo no segundo jogo, João Dinis Silva (mais um que começou a praticar a modalidade neste local) não foi capaz de travar o ascendente do top 500 ATP.
Ainda assim, o júnior nacional somou a segunda experiência a nível Challenger, depois da estreia nesta prova há um ano.
Astuto e sempre sóbrio nos rescaldos aos seus encontros, Gonçalo Falcão lamentou o insuficiente nível de serviço apresentando, num dia onde sentiu não estar a ser inferior de fundo do campo contra um tenista mais de 1000 lugares acima no ranking. A segunda experiência individual do ano no ATP Challenger Tour, depois do CIF em outubro, pode preparar da melhor forma a competição de pares, onde está o seu maior foco. E já a olhar para o futuro não muito longínquo, Falcão mostrou-se motivado para 2024 – nem sempre foi assim quando fazia previsões – e contou que continua a fazer prospeção para adquirir um parceiro fixo para o que se segue na sua carreira.
O mais jovem português a competir no Maia Open não ficou insatisfeito com o ténis apresentado, mas admite que a diferença para o seu opositor foi grande. Num ano com boas prestações nos campeonatos nacionais, João Dinis Silva falou de 2023, anteviu 2024 e debruçou-se sobre esta nova geração do ténis nacional na qual ele faz parte e é um dos porta-estandartes.