SEVILHA — Com uma vitória para cada lado nos duelos de singulares que preencheram a tarde no Court Central do Estádio Olímpico de Sevilha, foi o derradeiro confronto de pares a representar o momento das grandes decisões entre a Austrália e o Cazaquistão. Vice-campeãs da edição transata da Billie Jean King Cup Finals, as jogadoras dos antípodas venceram o braço de ferro final e deixaram as contas do Grupo B plenamente em aberto.
Uma das peças-chave da consagrada campanha do ano passado em Glasgow, Storm Hunter (172.ª) voltou a representar as cores do seu país da forma mais convicta e não denotou cansaço depois de, ainda no domingo passado, ter atingido as meias-finais de pares do WTA Finals, no México. A jogador de Rockhampton afirmou-se perante Anna Danilina (814.ª) e depois de fintar os obstáculos do primeiro set libertou-se para fixar o êxito em 7-6(2) e 6-4, ultrapassadas as duas horas de disputa.
Mas as cazaques retaliaram de imediato e a responsabilidade caiu sobre Yulia Putintseva (69.ª), selecionada em detrimento da número quatro mundial Elena Rybakina, que depois de uma entrada de rompante frente a Kimberly Birrell (113.ª) ainda se sentiu ameaçada, mas os perigos não surtiram efeitos antagónico e impôs-se ainda em menos de hora e meia, por 6-0 e 7-5.
Sem azo a descanso, Storm Hunter voltou a receber o testemunho para ostentar as cores amarela e verde num palco central cada vez mais bem composto e uniu forças à compatriota Ellen Perez. A dupla australiana entrou da melhor maneira no encontro remanescente perante Anna Danilina e Yulia Putintseva, mas a partida só foi resolvida nas últimas instâncias, com a vitória a sorrir-lhes por 6-1, 4-6 e 10-5.
O triunfo estremecido conquistado esta quinta-feira impede que a Austrália se junte ao lote de seleções arredadas da corrida pelas meias-finais da Billie Jean King Cup, mas a continuidade em prova fica a depender de terceiros: já com os dois compromissos riscados da agenda, as jogadoras de ‘Down Under’, que perderam frente à Eslovénia na terça-feira, terão de esperar que o Cazaquistão vença na eliminatória em falta por 2-1 — único cenário que coloca as australianas nas semifinais.