As melhores das melhores reuniram-se em Cancún e a última a sorrir foi Iga Swiatek, a polaca que chegou ao México com um vestido vermelho a destacar-se do branco das demais concorrentes na sessão fotográfica tradicional e que de lá saiu com um inédito troféu de campeã do WTA Finals depois de arrasar tudo e todas.
6-1 e 6-0 ao cabo de 59 minutos foram os números da vitória desta segunda-feira contra Jessica Pegula numa final adiada cerca de 24 horas pelo mau tempo que complicou toda a semana.
Swiatek e Pegula venceram os quatro primeiros encontros da semana e agendaram encontro numa final inédita para ambas que nunca chegou a ter história: a polaca venceu 76% dos pontos com o serviço, 65% dos pontos na resposta e enfrentou o único ponto de break que enfrentou a caminho do resultado mais desequilibrado de sempre no WTA Finals.
Um dia depois de banalizar Aryna Sabalenka num dia que podia ter dado à bielorrussa o estatuto de número um mundial no final da época, Iga Swiatek fez o mesmo a Jessica Pegula — que se tornou na primeira jogadora da história a enfrentar as números 1, 2, 3 e 4 no mesmo torneio desde a introdução do ranking WTA em 1975 — para confirmar o regresso à liderança da hierarquia a tempo de fechar uma segunda época consecutiva com esse estatuto.
Para além de ter vencido a final mais desequilibrada da história no WTA Finals, a jovem de 22 anos também se tornou na jogadora que menos jogos cedeu (apenas 20) ao longo de uma campanha neste torneio, superando a olhos vistos os 34 que Justine Henin perdeu a caminho do título em 2007.