Henrique Rocha assinou mais uma semana dourada, esta duplamente dourada por ter juntado ao título de pares o de singulares no 1.º Tavira Men’s Open, do qual se despediu muito contente pelos resultados obtidos, mas com o foco nos próximos desafios para superar tanto quanto possível o objetivo a que se propôs — e que já alcançou — em 2023.
“Foi uma semana muito importante para mim e estou muito contente não só por ter ganho, mas também pelo nível a que joguei ao longo de todo o torneio e na final. O encontro de hoje foi a cereja no topo do bolo porque joguei ao meu melhor nível”, disse o jovem de 19 anos ao Raquetc depois de conquistar o quinto título de singulares da carreira.
Para o fazer, Henrique Rocha desforrou-se do francês Valentin Royer (275.º), que o tinha derrotado semanas antes em condições diferentes, e para isso contribuiu “saber que ele joga muito bem nos pontos importantes, porque isso ajudou-me a estar muito preparado e a ter ainda mais atitude e raça nesses momentos.”
Destacando igualmente “o serviço bastante melhor” e a superfície — piso rápido e não terra batida — como ingredientes importantes para a vitória, o tenista maiato não escondeu o sorriso na hora de se referir à “mão cheia de títulos” em singulares e também à “dobradinha” inédita graças à conquista da véspera com o amigo Jaime Faria.
Com mais um título na bagagem (todos conquistados este ano e todos em torneios ITF de 25.000 dólares), Henrique Rocha também salientou ter concretizado “o grande objetivo de 2023, que era chegar ao top 300”, mas não colocou um travão na ambição: “Não quero parar, quero continuar a subir. Para a semana há mais um torneio aqui, num sítio a que já estou bem habituado, portanto quero utilizar isso a meu favor para continuar a amealhar mais pontos. Hoje foi dia de festejar, mas amanhã já começa uma nova semana e terça-feira estou outra vez na primeira ronda.”
