As duas experiências de estreia de Andrey Rublev em finais de torneios Masters 1000 estiveram longe de terem sido positivas — não tivesse perdido tanto em Monte Carlo como em Cincinnati, em 2021 —, mas foi em abril deste ano que quebrou o enguiço, em Monte Carlo. Seis meses depois de ter erguido o primeiro título desta categoria no principado monegasco, o moscovita volta a ter nas mãos a chance de reforçar o palmarés após assinar a quinta vitória consecutiva (e sem perder sets) em Xangai, que lhe deu o bilhete para a final agendada para este domingo.
Com dificuldades para se descolar da igualdade num primeiro parcial discutido taco a taco com o búlgaro Grigor Dimitrov (19.º) — que pelo caminho se havia responsabilizado pelo adeus de Carlos Alcaraz —, Rublev ainda teve de resistir a vários perigos para prevalecer mais tarde, apenas no tie-break. Foi com uma réplica por parte de Dimitrov que o cenário se parecia alterar, mas o russo reagiu quase de imediato e numa reta final de sentido único extinguiu as dúvidas ao vencer por 7-6(7) e 6-3.
Apurado pela quarta ocasião na carreira para a final de um dos nove Masters 1000 da temporada, Andrey Rublev pretende fazer o pleno no regresso à China e tem um derradeiro confronto marcado com o polaco Hubert Hurkacz (17.º), também ele já com experiência nestas andanças. Caso consiga tomar o comando de um frente a frente (4-4) que começou por ter duas vitórias a pender para o jogador de Breslávia, Rublev juntará o 15.º título da conta pessoal no ATP Tour e terceiro da temporada.
