Nagal desabafa: “Se olhar para a minha conta bancária, terei uns 900 euros”

Número um indiano e atualmente na 159.ª posição mundial, Sumit Nagal abriu o coração e expressou numa emotiva entrevista ao Times of Indian o lado obscuro que grande parte dos jogadores profissionais atravessa. Ainda sem se conseguir afirmar na elite, o jogador de 26 anos não escondeu o sacrifício que tem vindo a atravessar para poder manter o sonho vivo.

“Se olhar para a minha conta bancária, terei o que tinha no início do ano, uns 900 euros. Recebi alguma ajuda através de uma fundação de ténis e também recebo salário mensal da IOCL [empresa de combustíveis], mas não tenho nenhum patrocinador”, expressou o jogador de Jhajjar em declarações ao diário indiano.

Ainda que seja uma das principais figuras do desporto do seu país, Nagal admitiu que os apoios são escassos e que tem sido no limite que se tem governado dentro do circuito ATP: “Invisto tudo o que ganho, só viajo com um treinador, sem fisioterapeuta. Sinto falta de alguns apoios apesar de ser o melhor jogador indiano desde há alguns anos. Sou o único a apurar-se para os Grand Slams, o único a ganhar um encontro nos Jogos Olímpicos.”

“Quando o meu ranking piorou, ninguém me quis ajudar. Foi dececionante porque sinto que, faça o que fizer, nunca será suficiente. É muito difícil encontrar apoios financeiros na Índia. Sinceramente, já não sei o que fazer e dei-me por vencido”, lamentou o jogador do norte da Índia.

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