A idade continua a não ser um obstáculo para Novak Djokovic, que aos 36 anos alcançou a quarta final da época em torneios do Grand Slam pela terceira vez na carreira. Isto numa noite em que estabeleceu e prolongou vários recordes no US Open.
O tenista sérvio passou com distinção pelo norte-americano Ben Shelton (16 anos mais novo) graças aos parciais de 6-3, 6-2 e 7-6(4) e ao fazê-lo repetiu o que já tinha assinado em 2015 e 2021, ou seja, inscrever o nome nas finais de singulares dos quatro “Majors”.
Se na primeira vez em que o fez só não venceu em Roland-Garros, na segunda ocasião falhou por muito pouco a perfeição ao ser derrotado na final do US Open. Este ano perdeu a final de Wimbledon, pelo que tentará, em Flushing Meadows, erguer o terceiro troféu do ano.
A final de domingo no US Open, contra o vencedor do encontro entre Carlos Alcaraz e Daniil Medvedev, será a 10.ª da carreira para Novak Djokovic, que já detinha o recorde masculino e igualou o feminino, pertencente a Serena Williams.
No cômputo geral, esta será a 36.ª final de singulares num Grand Slam para o jogador nascido em Belgrado, que já detinha o recorde absoluto — a ele seguem-se as norte-americanas Chris Evert (34), Serena Williams (33) e Martina Navratilova (32) e só depois vêm Roger Federer, Steffi Graf (ambos com 31) e Rafael Nadal (30).