Iga Swiatek deu esta segunda-feira por terminada a meta de revalidação do título do US Open e com o desaire sofrido nos oitavos de final, às mãos de Jelena Ostapenko, outro sonho se desvanece: a partir da próxima semana, a polaca deixará de ser a primeira posicionada do ranking mundial feminino. Apesar do momento amargo, a natural de Varsóvia garantiu que é sempre bom recomeçar e a lutar por novos alvos.
Numa primeira abordagem à derrota sofrida por 3-6, 6-3 e 6-1, Swiatek lamentou que tivesse adotado uma postura mais errática: “Ela joga sempre bem contra mim, sempre foi assim. Só me surpreendeu como baixei tanto o meu nível, porque normalmente quando começo mal consigo resolver o problema depois. Desta vez aconteceu tudo ao contrário, não sei o que se passou e perdi o controlo. Tenho de perceber como comecei a cometer tantos erros.”
A impossibilidade de avançar para os quartos de final junta-se a igual desenlace vivido em janeiro, no Australian Open, mas o adeus a Nova Iorque simboliza algum desafogo: “Não estou satisfeita com as minhas prestações nos Grand Slams em piso rápido, mas fiz um bom trabalho esta temporada, tentei manter-me sempre constante e aceito que alguns encontros me tenham escapado. Estou feliz por ter agora algum tempo para treinar, porque sinto falta disso, nunca há tempo para fazer nada quando se quer jogar todos os torneios. É bom poder reiniciar, ir para casa uns tempos e aproveitar melhor o circuito.”
Na próxima segunda-feira, Aryna Sabalenka será a nova ‘rainha’ da hierarquia e Swiatek não baixa a cabeça neste fim de ciclo, iniciado em abril de 2022: “Foi um período maravilhoso, mas a última fase foi extenuante. Preciso de fazer o que fizeram Roger, Novak ou Rafa: concentrar-me apenas nos torneios e não no ranking. Normalmente não ligo muito aos números, ainda que tivesse gostado de estender o registo um pouco mais. Quando era mais nova sonhava em bater recordes, mas já o fiz e tornei-me a primeira polaca a vencer um Grand Slam.”