A dinamarquesa Caroline Wozniacki foi eliminada na quarta ronda do US Open pela norte-americana Coco Gauff, mas despediu-se do torneio do Grand Slam satisfeita com a campanha que protagonizou e sobretudo motivada e sobretudo otimista em relação ao nível que ainda pode apresentar.
“Com estes três torneios que disputei este ano queria perceber onde estava em termos tenísticos, físicos e tudo o resto e acho que aprendi muito. Estou exatamente onde queria estar. Ainda há coisas que posso trabalhar para melhorar, mas de uma forma geral acho que é muito positivo”, analisou a ex-número um mundial na despedida a Flushing Meadows, fazendo referência aos WTA 1000 que disputou em Montreal, no Canadá, e em Cincinnati, já nos EUA.
“Estou entusiasmada. Acho que o meu ténis continua bastante bom e num bom dia posso bater qualquer uma”, acrescentou Wozniacki. Atualmente com 33 anos, a tenista da Dinamarca garantiu estar “no caminho certo, a encontrar a minha forma e os meus resultados” e explicou que não voltará a jogar mais em 2023, apontando ao início de 2024 e, em especial, ao Australian Open (onde em 2018 conquistou o único título em torneios do Grand Slam).
Sobre o encontro com Gauff, não escondeu ter ficado desapontada “porque queria ganhar”, mas atribuiu mérito à norte-americana, 14 anos mais nova — precisamente o tempo que passou desde que jogou a primeira de duas finais no US Open. “A Coco foi melhor do que eu e mostrou porque é que tem jogado tão bem nos últimos meses. Nada do que ela fez me surpreendeu porque tem jogado muito nos grandes courts e aparece na televisão muitas vezes. No último mês e meio melhorou bastante e começou a bater a direita com mais peso e mais rotação, por isso é que está a ganhar mais.”
