Caroline Wozniacki (623.ª) está a sentir-se ‘como um peixe na água’ no piso rápido de Flushing Meadows e continua a encantar no seu regresso à competição após ter sido mãe de dois filhos. A antiga número um mundial soube responder a um set e break perdidos frente a Jennifer Brady (433.ª) para carimbar o acesso aos oitavos de final do US Open por 4-6, 6-3 e 6-1.
“Foi um grande encontro, senti-me a jogar melhor à medida que avançava. Ela jogou muito bem, agressiva, mas eu também falhei algumas bolas e isso foi frustrante. Quando me vi a perder por 2-0 no segundo set decidi que não poderia falhar mais, precisava de me mover melhor. Comecei a dar a volta e tudo passou a correr bem, tudo mudou”, começou por analisar a dinamarquesa de 33 anos, que soube ultrapassar um momento mais frágil.
A fazer relembrar os velhos tempos, Wozniacki admite que sempre manteve a confiança ao regressar após três anos afastada: “Sinceramente, nada disto me surpreende. Sempre tive fé, só precisava de tempo para recuperar o ritmo, até porque já andava a treinar bem para recuperar a forma. Agora sinto que vou melhorando dia após dia. Se me teria surpreendido perder na primeira ronda? Não. Se me surpreenderá continuar a ganhar? Também não. Se jogo o meu melhor ténis, sei que é difícil vencerem-me. Daqui para a frente tudo poderá acontecer.”
Com duelo de luxo marcado com Coco Gauff, a jogadora de Odense alcança os oitavos de final do US Open em três décadas distintas: “Isso faz-me sentir um pouco velha, mas é incrível. Ter essa longevidade, regressar depois de ter dois filhos e agora chegar longe neste torneio é algo pelo qual me sinto muito orgulhosa. Não sei quanto mais tempo vou continuar a jogar, tudo o que sei é que agora estou a desfrutar do momento, jogar nestes grandes palcos é algo muito especial.”