O desenrolar dos primeiros capítulos da contenda sérvia entre Novak Djokovic e Laslo Djere (38.º) adensavam cada vez mais a possibilidade de um verdadeiro escândalo em Flushing Meadows, mas o número dois mundial (e futuro número um) ativou o chip a tempo de evitar a inesperada despedida precoce e foi com recurso a cinco parciais que respirou de alívio por 4-6, 4-6, 6-1, 6-1 e 6-3.
Na conferência de imprensa subsequente ao seu 13.º apuramento para os oitavos de final do US Open, o por três vezes campeão da prova sublinhou que viu o arranque do terceiro set como um divisor de águas para o que restou da partida:
“Diria que tive dois encontros diferentes, um deles foram os dois primeiros sets e o outro os três últimos. O marcador talvez não faça justiça ao terceiro e quarto, esteve muito mais equilibrado que um duplo 6-1. Laslo jogou de forma incrível, nunca o tinha visto jogar assim. Estava a sentir muito bem a bola, sempre focado a atacar e muito bem preparado taticamente. Começou a partida muito bem, mais cómodo que eu, e não me restou alternativa senão defender-me dos dois primeiros sets.”
Ciente de ainda ter as armas necessárias para assumir o controlo de situações mais apertadas, Djokovic admitiu desejar que o próximo duelo com o croata Borna Gojo (105.º) não seja levado ao limite: “Claro que ganhar um encontro é sempre melhor que perdê-lo, e a mensagem que retiro daqui é que ainda consigo jogar cinco sets em sessões noturnas. Dar a volta a dois sets perdidos significa sempre enviar uma forte mensagem aos rivais. Mas para ser sincero não gostaria de voltar a estar nesta situação, prefiro uma vitória em três sets, espero que isso aconteça no próximo encontro.”
