Wawrinka resiste a tropeção e torna-se o mais veterano desde 1991 na terceira ronda do US Open

Dois dias depois de ter aberto o livro com uma vitória sem sobressaltos na estreia, Stan Wawrinka (49.º) foi forçado a trabalhos mais elaborados mas reagiu a tempo depois de ter passado capítulos iniciais mais delicados. O campeão do US Open em 2016 envergou a armadura perante o argentino Tomas Martin Etcheverry (34.º), e os parciais de 7-6 (6), 6-7 (7), 6-3 e 6-2 reservaram-lhe um lugar no livro de registos do centenário torneio nova-iorquino.

Com a lição bem estudada depois de um duelo passado positivo com o sul-americano, na segunda ronda da prévia edição de Wimbledon, o antigo número três mundial repetiu a dose. Se os dois primeiros parciais se dividiram entre as oposições numa fase pautada pelo equilíbrio, nos outros dois a hegemonia pertenceu a Wawrinka, que encontrou a chave para descolar no resultado e celebrar ainda em menos de quatro horas.

O experiente tenista de Lausana carimba pela 13.ª ocasião na carreira o apuramento para a terceira ronda do US Open e a vitória desta quinta-feira coloca-o, aos 38 anos, como o mais velho desde Jimmy Connors, em 1991, a alcançar tal patamar em Flushing Meadows. No horizonte, surge um duelo agendado com o italiano Jannik Sinner (6.º), sexto dos cabeças de série em prova.

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