Nuno Borges (79.º classificado no ranking ATP) será o único tenista português a competir nos quadros principais de singulares do US Open, torneio ao qual regressa já com a entorse sofrida em Wimbledon ultrapassada e pronto para tentar repetir a campanha de 2022, em que se estreou no torneio do Grand Slam norte-americano e só parou na segunda ronda do quadro principal.
Em declarações à agência Lusa, o melhor tenista português da atualidade garantiu estar “bem fisicamente” e “completamente recuperado” da entorse no tornozelo direito que sofreu durante a primeira ronda de Wimbledon e que o condicionou não só nesse duelo, como nas semanas seguintes.
“O nível de ténis tem custado um pouco mais nos dois últimos torneios, mas sinto que estou a jogar melhor. Sinto que a lesão está ultrapassada. Após uma lesão, às vezes, demora mais a voltar ao ritmo e à confiança do que propriamente à boa condição física”, acrescentou.
Há um ano, foi precisamente em Nova Iorque que Nuno Borges celebrou a primeira vitória da carreira em quadros principais de singulares de torneios do Grand Slam, na altura ao superar o norte-americano Ben Shelton (já depois de ter furado a fase de qualificação).
Em 2023, tentará repetir esse feito frente ao austríaco Sebastian Ofner, num dos encontros que abrem a jornada inaugural de segunda-feira, e tentará recorrer às memórias para o conseguir: “São sempre encontros difíceis e vou procurando as melhores sensações. Já conheço este torneio e vou tentar usar isso a meu favor. Ultrapassar esta primeira ronda já era um objetivo cumprido, mas procuro acima de tudo voltar ao meu melhor nível. Gosto muito deste torneio e vou procurar as memórias e sensações passadas para ajudar a dar o melhor aqui em Nova Iorque.”