Francisca Jorge apura-se em Ourense para a nona final de singulares da carreira

Beatriz Ruivo/FPT

A portuguesa Francisca Jorge (276.ª classificada no ranking WTA) carimbou, na tarde deste sábado, o apuramento para a final de singulares do ITF de 25.000 dólares de Ourense, em Espanha, que será a segunda do ano e a nona da carreira no circuito mundial.

Segunda candidata ao título na prova galega, a melhor tenista portuguesa da atualidade repetiu o triunfo da Figueira da Foz sobre a espanhola Georgina Garcia-Perez (333.ª), desta vez ao vencer por 6-4 e 6-2.

Ao contrário do que aconteceu nos dias anteriores, o duelo deste sábado foi seriamente afetado pela chuva: primeiro ao ser adiado por cerca de quatro horas, depois ao ser interrompido em duas ocasiões — a primeira, mais longa, quando Francisca Jorge liderava por 6-4 e 2-1 sem break na segunda partida; e a segunda, mais curta, mas num momento perigoso, quando a vimaranense tinha acabado de salvar dois pontos de break e ainda tinha pela frente mais um ao 4-2 do mesmo parcial.

Nessa ocasião as jogadoras não chegaram a abandonar o court e a número um nacional conseguiu manter a concentração para resgatar o jogo de serviço e fazer o 5-2. A partir daí o encontro já não lhe fugiu e bastaram alguns minutos até carimbar a segunda vitória consecutiva frente a uma adversária que, em 2020, lhe adiou a conquista do primeiro título em torneios de 25.000 dólares ao recuperar da desvantagem de um set para vencer a final do Porto Open.

Em Ourense, Francisca Jorge disputará a nona final de singulares da carreira no circuito internacional.

A jogadora natural de Guimarães já discutiu uma decisão este ano, mas terminou como vice-campeã do ITF de 60.000 dólares do Clube Escola de Ténis de Oeiras (CETO), pelo que em território espanhol terá a oportunidade de erguer o primeiro troféu de campeã da temporada e quinto da carreira.

Se o fizer, igualará a maior conquista de singulares da carreira, que foi também a mais recente — o 25.000 dólares ganho em Cantanhede em junho de 2022. Mas para isso terá de superar ou a primeira pré-designada, Lesley Pattinama Kerkhove (número 158 mundial, mas que já foi 135), dos Países Baixos, ou a espanhola Lucia Cortez Llorca (387.ª).

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