OEIRAS — Foi com os holofotes do Complexo Desportivo do Jamor já ligados e uma falange de apoio considerável que a seleção masculina de +55 fechou com chave de ouro o Campeonato do Mundo de Veteranos por Equipas ao conquistar o 11.º lugar graças a uma vitória por 2-1 sobre a Austrália conseguida no super tie-break do par decisivo.
A derradeira eliminatória foi inaugurada com um triunfo de Nuno Mota pelos parciais de 6-4, 3-6 e 6-3 sobre Matt Ilott, atualmente no 144.º lugar do ranking mundial que já esteve no 14.º posto, e até esteve encaminhada para ser resolvida no segundo singular.
Mas a excelente prestação de Vasco Graça não foi suficiente para travar o 18.º classificado da hierarquia, Jason Ward, que ao cabo de três partidas venceu por 6-4, 4-6 e 6-3 para igualar o braço de ferro.
Só os dois encontros de singulares prolongaram-se por cerca de sete horas, o que deu origem a uma interrupção de sensivelmente 90 minutos para que se pudesse realizar a cerimónia de encerramento e coroação das novas equipas campeãs — a França em homens +55 e +60, a Itália em mulheres +55 e a Alemanha em +60.
Retomada a ação, foi novamente com muito equilíbrio que se desenrolou o par, no qual o capitão Vasco Graça e Nuno Mota foram felizes nos detalhes, ao saírem por cima de um encontro com muita qualidade de parte a parte contra Garry Nadebaum e Jay Pike. 6-3, 1-6 e 10-5 foram os parciais do triunfo assinado in extremis e efusivamente celebrado quer por esta equipa, quer pelos vários apoiantes que puxaram pela seleção até ao final da jornada, já perto das 20h30.
Também composta por Sotero Rebelo e Pedro Martins, que não alinharam esta sexta-feira, a equipa lusa de +60 encerrou a participação no Campeonato do Mundo de Veteranos por Equipas no 11.º lugar e com um saldo positivo de 3 vitórias e 2 derrotas.
A campanha lusa no Complexo Desportivo do Jamor começou com uma derrota por 3-0 frente à França, mas depois os portugueses venceram a Irlanda por 2-1 no encerramento da fase de grupos e já no play-off de definição das posições nove a 16 superaram o Brasil por 2-1. Seguiu-se uma derrota por 3-0 contra a Espanha, até que esta sexta-feira voltaram a sorrir perante o conjunto dos antípodas.