PORTO – Chegou ao Porto numa série de três desaires consecutivos e com esperança numa reviravolta na temporada. Mais de uma semana depois, Luca Nardi está final do Porto Open 125, a quinta e mais importante final da jovem carreira. A separá-lo do quarto troféu está o favorito local João Sousa, precisamente o primeiro adversário aquando da chegada à invicta.
Não, não estamos a dizer que João Sousa é lucky loser. O vimaranense foi galardoado com um convite da organização e chegou ao encontro decisivo após quatro vitórias e vários treinos nas pernas. Um dos quais com Luca Nardi, o que para o italiano foi na estreia no Complexo Desportivo do Monte Aventino.
“No primeiro dia treinei com o João. Perdi o set de treino, mas o treino é diferente do jogo. Ele está a jogar bem, foi top 30, está a jogar em casa e com o público a apoiá-lo, vai ser duro”, anteviu o transalpino de 19 anos, minutos depois da conclusão da meia-final frente a Antoine Escoffier, sobre a qual disse ter superado o nível da véspera, que tinha apelidado de “melhor encontro em momentos meses”.
“Estou muito feliz por chegar ao último dia. Estou a melhorar dia após dia, o meu feeling com a bola está cada vez melhor e espero que continue assim”, disse, realçando não sentir pressão por ser a final mais relevante da curta carreira.
Para a decisão, e como receita para o quarto e ambicionado título, primeiro da temporada se sair vencedor, aponta o foco total e a calma. E se neste momento quem tem melhor ranking é Nardi (153.º), o quarto cabeça de série do Porto Open sabe o que o espera do outro lado na rede. E não só. “Não há favoritismo. Ele tem experiência, agora sabe como eu jogo, tem o público com ele e é inteligente na forma como o usa”, observou.
A final da 24.ª edição do Porto Open, a maior de sempre e terceira enquanto prova do ATP Challenger Tour, terá início este domingo às 11 horas.
