Hamaliy de cabeça erguida após derrota na Figueira da Foz: “Sinto que estou cada vez mais perto”

Beatriz Ruivo/FPT

FIGUEIRA DA FOZElizabet Hamaliy caiu na ronda de estreia no Figueira da Foz Ladies Open, mas a batalha de 3h13 que protagonizou reforçou a confiança da jovem portuguesa no trabalho feito para o regresso pós-lesões num joelho e numa canela e a motivação para os próximos desafios, que chegarão depois de uns dias de descanso.

Convidada pela organização para o quadro principal deste ITF de 100.000 dólares, a tenista lusa de 22 anos perdeu por 7-5, 5-7 e 6-3 para a suíça Chelsea Fontenel e em conferência de imprensa começou por fazer um balanço à estreia em quadros principais desta dimensão: “Foi um encontro muito difícil e bem disputado dos dois lados. Gostei da forma como joguei e foi pena no terceiro set ter começado mal, porque tive 30-0 no meu jogo de serviço e depois na resposta, mas não consegui aproveitar. No final também tive algumas oportunidades para fazer o 4-5, mas o nervosismo levou a melhor e infelizmente não consegui fechar o jogo. O ténis é assim.”

Apesar de ter deixado escapar uma boa oportunidade de somar muitos pontos (13, mais dois do que a chegada aos quartos de final num ITF de 25.000 dólares), Hamaliy fez um balanço positivo da prestação, destacando “principalmente a minha maneira de estar dentro do campo.”

“Estive muito ligada e queria muito ganhar. Tive de controlar muitas emoções porque joguei no court central, com umas bancadas grandes, muito público, o presidente da federação a assistir e a televisão a transmitir o encontro. São todas coisas que me deixam um bocadinho nervosa, mas com o passar do encontro acabei por me esquecer disso e foquei-me mais. Desde Cantanhede que tenho vindo a sentir que os encontros me correm bem quando consigo estar ligada”, acrescentou a jogadora do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis.

Assim, foi “só com coisas positivas” que Elizabet Hamaliy saiu do primeiro encontro num quadro principal de singulares desta dimensão, experiência que “só me dá ainda mais motivação para continuar a trabalhar” pois sente que está “cada vez mais perto” de transformar a competitividade na conquista de pontos que lhe permitam reentrar e subir no ranking.

Para já, seguem-se “umas mini-férias” antes de duas semanas de treino na base, o centro de treinos do Jamor, que serão seguidas de dois torneios ITF em Espanha e do regresso a Portugal para quatro torneios ITF consecutivos: o 25.000 dólares de Leiria, o 60.000 dólares das Caldas da Rainha, o 25.000 dólares de Santarém e o 40.000 dólares de Lisboa.

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