Novak Djokovic chegou ao All England Club com a responsabilidade de revalidar o estatuto de campeão do torneio de Wimbledon e com dois focos adicionais: não só tem nas mãos a oportunidade de igualar os oito títulos somados naquele palco por Roger Federer, como está a um troféu de igualar o recorde de Margaret Court, com 23 títulos do Grand Slam conquistados. No entanto, garante que partilhar o protagonismo com Carlos Alcaraz não lhe traz pressão acrescida.
“Não preciso de Alcaraz nem de ninguém para me sentir motivado ou para sentir um impulso adicional quando participo em Grand Slams, porque sei que tenho de ganhar sete encontros seguidos. Quem quer que seja o outro que esteja do outro lado da rede, não faz diferença nenhuma para mim”, expressou o campeoníssimo de Belgrado no Media Day.
Adiantou que o seu foco central reside numa boa preparação e para isso o estado físico tem de corresponder ao desejado: “Preciso de fazer o que preciso de fazer, a maior parte da minha atenção centra-se no meu corpo, na minha mente e no meu jogo. Quero estar no melhor nível para dar o melhor de mim em cada encontro.”
Novamente distanciado de Rafael Nadal (22) na corrida de títulos Major, Novak Djokovic sublinhou que ainda não se sente saciado: “Não me sinto mais aliviado, ainda tenho fome de vencer mais Grand Slams, quero mais proezas no ténis. Enquanto sentir esse impulso sei que posso competir ao mais alto nível. Uns dias depois de ter ganho Roland-Garros já estava a pensar na preparação para a relva. Não há muito tempo para desfrutar ou refletir, uma parte de mim está orgulhosa de ter 23 Grand Slams, mas sinto-me motivado para mais.”
