João Sousa ficou de fora da lista de inscritos no qualifying de Wimbledon e vai falhar um torneio do Grand Slam por causa do ranking (esta semana surge na 260.ª posição) pela primeira vez desde maio de 2011, quando não conseguiu jogar Roland-Garros numa altura em que estava a dar os primeiros passos a este nível.
O melhor tenista português da história está a atravessar a fase mais negativa da carreira e há um mês abandonou pela primeira vez o top 200 desde maio de 2011. Na próxima segunda-feira, voltará a descer e sairá do top 300 pela primeira vez desde agosto de 2010.
A lista de entrada no qualifying de Wimbledon fechou com o dominicano Nick Hardt, 222.º classificado ATP, pelo que também Frederico Silva (230.º) ficou de fora.
No entanto, o caldense é o nono alternate e com as habituais movimentações e desistências de última hora ainda deverá conseguir ir a jogo na Universidade de Roehampton, onde acontece a fase de qualificação de Wimbledon — que para já tem como único tenista português assegurado o número um nacional Nuno Borges, diretamente no quadro principal.
Já João Sousa, terá de acompanhar um torneio do Grand Slam à distância apenas pela terceira vez desde que começou a participar nos maiores eventos do calendário, segunda devido ao ranking: tal como em Roland-Garros 2011, quando ficou de fora do qualifying meses depois de ter jogado pela primeira vez na Austrália, também desta vez não teve classificação suficiente para integrar a lista de inscritos.
A outra ocasião em que o tenista de Guimarães falhou um ‘Major’ foi em janeiro de 2021, quando um teste positivo à covid-19 o fez falhar o timing de viagem obrigatório para Melbourne de forma a participar no Happy Slam.
