Foi há um ano que Alexander Zverev caiu aos gritos na terra batida do Court Philippe-Chatrier e acabou por ter de desistir nas meias-finais de Roland-Garros quando liderava por um set e ia começar o tie-break do segundo frente a Rafael Nadal. A lesão foi grave, manteve-o afastado dos courts durante seis meses e os primeiros meses do regresso não foram felizes, mas esta quarta-feira o alemão voltou a apurar-se para a penúltima fase do ‘Major’ francês e ganhou mais uma oportunidade de lutar pela presença na final.
Em crescendo ao longo da semana, o ex-número dois mundial — que esteve muito próximo de ser número um — terminou com o conto de fadas de Tomas Martin Etcheverry ao derrotar o argentino, estreante em quartos de final desta dimensão, após 3h22, pelos parciais de 6-4, 3-6, 6-3 e 6-4.
Em crescendo ao longo da quinzena, Zverev superou mais uma boa prestação do tenista sul-americano (a maior surpresa desta edição de Roland-Garros) com a ajuda de 45 winners e maior eficácia sobretudo nos pontos com mais de cinco pancadas.
Apurado para as meias-finais de Roland-Garros pela terceira vez na carreira (todas nos últimos três anos), o jogador de Hamburgo igualou o feito de Boris Becker (derrotado nessa fase em 1987, 1989 e 1991) e ganhou mais uma oportunidade de lutar pela primeira final em Paris, que seria a segunda em torneios do Grand Slam.
Para isso, terá de superar o vencedor daquele que é o único duelo dos quartos de final por disputar: a reedição do encontro escandinavo de 2022 entre Casper Ruud e Holger Rune, agendado para a sessão noturna desta quarta-feira.