Beatriz Haddad Maia tornou-se, esta quarta-feira, na quinta tenista da história do Brasil a ins rever o nome nas meias-finais de singulares de um torneio do Grand Slam e apenas na segunda mulher a consegui-lo.
Aos 27 anos, a jogadora de São Paulo surpreendeu Ons Jabeur — que lhe tinha aplicado um corretivo no WTA 500 de Estugarda há cerca de um mês — e adicionou mais um capítulo àquela que já era uma campanha histórica, tornando-se na primeira mulher brasileira desde Maria Esther Bueno, no US Open de 1968, a chegar tão longe num Major.
Para além de Haddad Maia, que o faz pela primeira vez, e de Esther Bueno, que alcançou um total de 20 (uma em Melbourne, cinco em Paris, seis em Londres e oito em Nova Iorque), outros três tenistas brasileiros jogaram meias-finais de singulares em torneios do Grand Slam: Ronald Barnes no US Open de 1963, Fernando Meligeni em Roland-Garros 1999 e Gustavo Kuerten nos três anos em que venceu o ‘Major’ francês, ou seja, em 1997, 2000 e 2001.
A adversária de Haddad Maia nas meias-finais será Iga Swiatek e, se conseguir ultrapassar a número um mundial e atual campeã, então a brasileira tornar-se-á na terceira representante do país a chegar tão longe num dos quatro maiores torneios do mundo, um feito até aqui apenas alcançado por Esther Bueno (nove finais das quais resultaram três títulos) e Kuerten (venceu as três finais que disputou).