Djokovic diz que “não há tempo para enumerar todas as lesões que tenho” e aceita condição atual

PARIS — Nem Novak Djokovic escapa ao passar dos anos e o sérvio sabe que cada vez será mais difícil apresentar-se nas melhores condições sem enfrentar dificuldades, mas garantiu aceitar e encarar bem a “nova fase” da vida no mesmo dia em que disse não ter tempo suficiente para falar de todos os problemas físicos. Certo é, também, que já está na quarta ronda de Roland-Garros — e sem deixar escapar qualquer set.

“Não temos tempo suficiente para eu enumerar as muitas lesões que tenho porque é uma lista bastante longa”, respondeu ao ser questionado sobre o motivo que o levou a pedir a intervenção do fisioterapeuta após tomar uma vantagem de dois sets a zero contra Alejandro Davidovich Fokina, que acabou a derrotar por 7-6(4), 7-6(5) e 6-2 após 3h36.

“Não quero ficar aqui sentado e falar de todas estas coisas que não estão a impedir-me de jogar. Continuo a jogar e estas são condições com que eu, como atleta profissional, tenho de lidar. E aceitar. Às vezes precisas de ajuda de um fisioteraoeuta, às vezes de medicamentos, às vezes de Deus ou de anjos. Simplesmente tens de lidar com a realidade e, para mim, esta é a realidade. O meu corpo está a responder de forma diferente ao que acontecia há uns anos e tenho de me ajustar”, acrescentou Djokovic, que em Paris tenta tornar-se no primeiro homem da história a vencer 23 torneios do Grand Slam.

Na mesma conferência de imprensa, Novak Djokovic voltou a ser questionado sobre o equipamento de nanotecnologia que foi avistado a utilizar durante os encontros em Paris. E optou por responder com ironia: “Disse há uns dias que se trata de tentar ser o Iron Man do ténis.”

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