O historial de encontros com Marton Fucsovics (83.º) já davam a Novak Djokovic (3.º) a garantia de ter pela frente um ‘osso duro de roer’ e os primeiros acontecimentos provaram isso mesmo. Mas o por duas vezes campeão de Roland-Garros elevou-se depois de um extenso primeiro parcial disputado taco a taco e foi em grande plano que carimbou o 18.º apuramento seguido para a terceira ronda, ao vencer por 7-6 (2), 6-0 e 6-3.
Sem ter defendido com sucesso uma primeira ascensão à liderança conseguida nos momentos iniciais, Djokovic sofreu a outra face da moeda quando servia para fechar o set. O sérvio até teve uma chance de o vencer, mas o ritmo balanceado forçou o recurso a tie-break para pôr termo àquilo que parecia interminável. Ao cabo de hora e meia, encerrou finalmente a disputa à segunda oportunidade.
A dose revigorada de confiança contrastou com a desventura de Fucsovics, que esteve apagado durante todo o segundo parcial. Djokovic aproveitou a ocasião e teve as portas abertas para aplicar um ‘corretivo’, fruto de três quebras de serviço consumadas. No derradeiro capítulo, três voltaram a ser os breaks amealhados para o lado do número três mundial, face a uma réplica de dois por parte do húngaro, que ainda atenuou os estragos.
Novak Djokovic, que reforça uma estatística de relevo ao vencer de forma consecutiva todos os últimos 83 sets que disputou nas duas primeiras rondas de Roland-Garros, volta a distanciar-se da surpresa e repete presença assídua na terceira eliminatória, ininterruptamente desde 2005. O sérvio de 36 anos tem pela frente duelo agendado com o espanhol Alejandro Davidovich Fokina (34.º), com quem perdeu no último confronto entre ambos, na edição de 2022 de Monte Carlo.