OEIRAS — Campeão de um ITF de 25.000 dólares em Idanha-a-Nova (2021), campeão do Braga Open (2022) e semifinalista de uma participação ainda em curso no Oeiras Open 4. Nicolas Moreno de Alboran (207.º), de ascendência espanhola e a residir em Madrid, tem um passado digno de registo em Portugal e está esta semana a traçar mais um percurso de relevo.
O norte-americano, que se apurou para as meias-finais após barrar caminho ao principal favorito Pedro Cachin (68.º), começou por analisar em conferência de imprensa a saliente vitória por 6-1 e 6-4: “Talvez tenha parecido um encontro fácil, mas foi muito difícil. Apesar de o primeiro set ter terminado 6-1, ele é um jogador que obriga a devolver muitas bolas e que te tira tempo. Fiquei feliz por conseguir manter-me calmo, jogar o meu ténis e por aproveitar as oportunidades que estive. As últimas semanas não foram fáceis porque não consegui obter os resultados que queria, mas agora estou a sentir-me bem. Estou novamente a jogar o ténis que sei que consigo jogar.”
À procura da terceira final da carreira em solo luso, Moreno de Alboran frisa encontrar no país as condições ideais para competir: “Gosto de jogar aqui, é um país incrível. Vivo em Madrid, as condições são parecidas mas aqui ainda é melhor por causa do oceano. Os torneios são todos muito bem organizados, têm feito um grande trabalho porque os jogadores sentem-se muito confortáveis. É muito fácil vir cá, porque somos tratados da forma que somos.”
Só o argentino Facundo Diaz Acosta (134.º) poderá negar o bilhete para a final, e o jogador de Nova Iorque não antevê um desafio nada acessível: “Joguei há muito tempo contra ele num Future, tem estado a jogar muito bem. Acho que ganhou um Challenger há poucas semanas, dou-me bem com ele e estou ansioso. Espero que seja um bom encontro amanhã.”