OEIRAS — Protagonista da vitória mais autoritária do dia no Complexo de Ténis do Jamor, Facundo Diaz Acosta (134.º) está a viver uma estreia muito positiva em solo português e a meta de apuramento para a final já só está a um passo de distância. O argentino ainda não perdeu qualquer set pelo caminho e em conferência de imprensa admitiu que tudo está a correr de feição.
“Sinto-me muito bem, foi o melhor dia da semana e estou muito contente com o meu nível, vou tentar seguir assim. Não houve vento, o court estava um pouco seco e acabou por me favorecer”, começou por sublinhar o natural de Buenos Aires, que há pouco mais de quinze dias conquistara em Savannah o segundo título Challenger da carreira.
Ainda antes de saber que Nicolas Moreno de Alboran viria a ditar o fim de linha ao primeiro cabeça de série Pedro Cachin, Diaz Acosta reforçou que, independentemente do adversário, o que importa é manter a consistência: “Espero poder continuar assim, amanhã ainda não sei com quem jogo mas quero manter o nível.”
O título conquistado há duas semanas impulsiona-o a fazer ainda mais ao longo desta temporada, com a estreia no top 100 cada vez mais dentro do alcance: “Sempre que se ganha um título a confiança sobe um pouco mais, tenho de manter esta regularidade durante todo o ano, se possível.”
“Este ano o objetivo é competir a alto nível durante várias semanas, porque o ranking vai acabar por subir. Fazer vários encontros aqui é muito importante para aumentar a confiança para Roland-Garros”, manifestou o sul-americano, que na próxima segunda-feira vai iniciar a campanha no qualifying do Major parisiense.
Oriundo de um país com grande tradição na modalidade, Facundo Diaz Acosta não menciona nenhuma influência em particular, pois todas deram o seu contributo à nova geração: “Todos são referências para mim, Coria, Nalbandian, Gaudio, Del Potro, Vilas, que foi o primeiro que nos fez jogar ténis. Todos são ídolos, exemplos a seguir para os mais jovens.”