A vitória de Holger Rune sobre Novak Djokovic colocou o ponto final num legado que se prolongava desde 2004: a edição de 2023 do ATP Masters 1000 de Roma será a primeira em que nem o sérvio, nem Rafael Nadal estarão envolvidos na discussão do título.
O jovem dinamarquês voltou a impressionar e carimbou o apuramento para as meias-finais graças aos parciais de 6-2, 4-6 e 6-2, um triunfo que o fez tomar a liderança do frente a frente (2-1) frente ao ainda número um mundial, que na segunda-feira será rendido por Carlos Alcaraz no topo do ranking.
Assim, a final de 2023 será a primeira desde 2004 — quando Carlos Moya superou David Nalbandian por 6-3, 6-3 e 6-1 — sem Djokovic ou Nadal como protagonistas, pois desde aí pelo menos um deles tinha figurado anualmente na decisão.
Nadal e Djokovic disputaram, aliás, as finais de 2009, 2011, 2012, 2014, 2019 e 2021. De resto, o espanhol também figurou no elenco da decisão em 2005, 2006, 2007, 2010, 2013 e 2018, enquanto o sérvio esteve presente nas de 2008, 2015, 2016, 2017, 2020 e 2022.
Quer um, quer outro estiveram em 12 finais, com Nadal a conquistar um total de 10 títulos na cidade eterna e Djokovic a erguer o mais cobiçado dos troféus em seis ocasiões.