OEIRAS – Danka Kovinic apareceu em Portugal como uma das nove jogadoras do top 100 mundial para disputar o Oeiras Ladies Open. Já com três vitórias sobre tenistas do top 10 WTA no currículo e três finais no circuito principal, a tenista de Montenegro luta para voltar às 50 melhores jogadoras da hierarquia, numa altura em que finalmente somou de novo bons triunfos depois de dois meses mais difíceis.
“Quando cheguei não estava muito confiante”, começou por referir Danka Kovinic fazendo alusão às cinco derrotas nos últimos seis encontros antes de aterrar em Portugal. “Insegura” nos momentos mais relevantes de cada embate recente, a antiga 46.ª WTA está feliz pelo regresso aos triunfos, por voltar a ser “dura em court“ e por entrar numa espiral de encontros consecutivos que já não tinha desde que atingiu os quartos de final de Lyon, no início de fevereiro.
“O quadro aqui foi duro para mim. Estou feliz por ter vitórias deste calibre no início da temporada de terra batida. Estou feliz também pela forma como joguei, a forma como lutei, depois de um período difícil nos últimos dois meses. É bom regressar ao trilho das vitórias”, considerou, destacando essencialmente os sucessos face a Eugenie Bouchard na véspera e frente a Marie Bouzkova nesta sexta-feira, primeira cabeça de série da prova – além da canadiana e da checa bateu igualmente a francesa Oceane Dodin, três tenistas de renome.
Com o objetivo de ingressar novamente no lote das 50 melhores do mundo – Kovinic lamentou estar sempre à porta desse ranking, mas não entrar muitas vezes -, a tenista de 28 anos foi capaz de vencer o compromisso dos quartos de final antes da jornada ser interrompida pela chuva e vai lutar pelo acesso à final do maior torneio português em nove anos com a espanhola Sara Sorribes Tormo, com quem espera ter “uma grande batalha”.
Com elogios ao tempo (com exceção desta sexta-feira) e à organização do torneio, Danka Kovinic falou ainda em conferência de imprensa da obsessão da juventude pela antiga número um mundial Jelena Jankovic, sérvia, de quem é muita amiga nos dias de hoje.
