Afastado dos dois primeiros eventos Masters 1000 da temporada por não estar vacinado contra a covid-19, Novak Djokovic voltou esta terça-feira ao ativo após mais de um mês de ausência do circuito. O líder do ranking mundial e principal candidato ao título em Monte Carlo ainda foi posto à prova mas conseguiu resolver a situação sem trabalhos extra para alcançar a 300.ª vitória da carreira no pó de tijolo.
Isento da primeira eliminatória por defender a condição de principal cabeça de série, o campeão das edições de 2013 e 2015 ainda esteve algo enferrujado na fase inicial da partida com o qualifier russo Ivan Gakhov (198.º) – que há um par de semanas negou o regresso aos títulos a Gastão Elias. Mas o jogador de Belgrado pôs o pé no acelerador depois de sair por cima de um primeiro parcial atribulado para em menos de duas horas celebrar por 7-6 (5) e 6-2.
Foi no seu terceiro jogo de serviço que Djokovic sentiu as primeiras ameaças do lado adversário, mas não só as dissipou como logo a seguir foi quem se tentou intrometer no comando do encontro. Só que as investidas não surtiram efeito e, com uma troca de breaks pelo caminho, só no tie-break se desamarrou, não ao primeiro, não ao segundo, mas apenas ao terceiro set point.
Com uma dose extra de confiança por ter evitado uma situação mais delicada, o favorito à vitória também não conseguiu dar um passo em frente nos momentos madrugadores do segundo parcial, mas pouco depois duas quebras de serviço consecutivas acabaram por sentenciar o desfecho final a seu favor, na segunda oportunidade que dispôs.
Deixado para trás o primeiro degrau no percurso, Novak Djokovic recompõe-se do ‘tombo’ que sofrera há um ano frente a Alejandro Davidovich Fokina logo na estreia e foi um dos primeiros a reservar uma vaga nos oitavos de final. O jogador dos Balcãs já sabe que se segue um italiano pela frente no Mónaco, resta saber qual: Luca Nardi (159.º) ou Lorenzo Musetti (21.º).
