Casper Ruud e a estreia no Estoril: “Sempre quis jogar cá, espero fazer um bom início na terra batida”

Millennium Estoril Open

ESTORIL — Casper Ruud (4.º) é a grande figura do cartaz da oitava edição do Millennium Estoril Open e numa primeira abordagem à semana que está a começar revelou que as expetativas são muitas no arranque da temporada de terra batida. O norueguês, que é o jogador com melhor classificação de sempre a participar na prova portuguesa, confessou que sempre foi um sonho seu regressar a Portugal e recordou a final perdida em Braga há cinco anos.

“Era sempre difícil vir jogar porque tinha um bom historial em Munique na mesma semana. As condições aqui são semelhantes ao que vemos em Roma, Madrid, e no sul da Europa e sempre quis jogar cá. Estou muito motivado, é a minha parte favorita da temporada, estou perto de casa e jogo em terra batida, pela primeira vez desde julho. Devo estar enferrujado, mas ainda tenho alguns dias de preparação”, começou por declarar o natural de Oslo na sala de conferências de imprensa.

Longe de ter tido o início de temporada desejado, Ruud aponta o Millennium Estoril Open como possível ponto de viragem para conseguir manter a elevada posição na hierarquia mundial: “Espero fazer um bom torneio no arranque da terra batida. Não tive o começo de ano ideal e por isso tenho de subir o nível para tentar manter o meu ranking. Por isso, espero que este torneio me ajude a concretizar esse objetivo.”

Questionado acerca da decisão do título perdida no norte do país em 2018, o número quatro mundial lembrou ainda um outro duelo com o mesmo adversário português que teve outro desfecho: “Perdi na final com o Pedro Sousa em 2018, quando ainda não estava bem estabelecido no ATP Tour. Sempre que vejo o Pedro penso nessa final e depois também joguei com ele na minha primeira final ATP em Buenos Aires [em 2019]. Fico feliz por ter ganho essa e ele a de Braga”, brincou.

“É muito bom estar cá, num país que tem este torneio mas que poderia ter mais. Espanha é já ao lado e tem mais torneios e jogadores, mas também é bom ver novos talentos como Nuno Borges. João Sousa tem feito também bons resultados no ATP Tour. Tal como a Noruega, Portugal também não tem grande historial no ténis, e por isso quando um país mais pequeno faz grandes resultados é inspirador”, ressaltou o jovem talento da Noruega.

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