Concluída a terceira participação da carreira numa eliminatória da Taça Davis, durante a qual foi co-responsável pela conquista do único ponto da seleção portuguesa na derrota para a República Checa, Francisco Cabral (61.º classificado no ranking de pares) teve de ser rápido a fazer as malas: da Maia, o tenista português viajou com pressa para a América do Sul, onde nas próximas quatro semanas vai competir ao lado de um novo parceiro, o sérvio Nikola Cacic (69.º).
A busca das primeiras semanas de 2023 colocou o portuense de 26 anos (cumpridos no mês de janeiro) na rota do sérvio de 32, curiosamente um dos adversários que o travou na primeira ronda do Australian Open, que jogou ao lado do compatriota João Sousa.
Ao Raquetc, Francisco Cabral contou que com Nikola Cacic acertou as próximas quatro semanas do calendário, que passam pelo ATP 250 de Córdoba (Argentina), já esta semana, pelo ATP 250 de Buenos Aires (Argentina), na próxima semana, e idealmente pelos ATP 500 do Rio de Janeiro (Brasil) e Acapulco (México).
Mas a entrada nestes dois últimos eventos, mais fortes devido à categoria, não é certa e Cabral e Cacic têm alternativa: caso não entrem no Rio de Janeiro jogarão ou um qualifying, ou um Challenger; e se não puderem ir a jogo em Acapulco, que é o único destes torneios a acontecer em piso rápido, optarão pelo ATP 250 de Santiago, na mesma semana e em terra batida.
Nikola Cacic tem 32 anos e fez parte da equipa da Sérvia que venceu a ATP Cup em 2020. No currículo conta com três títulos de pares em torneios ATP (2019, 2020 e 2021) e outras três finais, tendo como melhor classificação o 35.º lugar alcançado na reta final de 2021.
Em torneios do Grand Slam foi nesse ano que alcançou os melhores resultados: segunda ronda no US Open, terceira ronda no Australian Open e em Wimbledon e quartos de final em Roland-Garros ao lado do bósnio Tomislav Brkic — curiosamente o parceiro com quem Francisco Cabral venceu o ATP 250 de Gstaad em julho de 2022.
