Nuno Borges cede e coloca Portugal em desvantagem frente à República Checa

Miguel Pinto/FPT

MAIA – O arranque da eliminatória com a República Checa não foi sorridente às cores portuguesas no Complexo Municipal de Ténis da Maia: no regresso a casa, Nuno Borges (105.º) não teve armas suficientes para travar o bom momento de Jiri Lehecka (39.º) e foi uma derrota por 6-4 e 6-4 que entregou o primeiro ponto à seleção visitante.

Depois dos momentos madrugadores terem sido pautados pelo equilíbrio, Borges viu o seu segundo jogo de serviço ameaçado. Negou a primeira chance de break a Lehecka, mas mais tarde o checo de 21 anos evidenciou-se na partida com uma quebra que o colocou numa posição de servir para vencer o parcial de abertura. A réplica do português não poderia ter sido melhor, ao recuperar a igualdade após três set points salvos, mas num ápice o visitante voltou a mostrar mais argumentos para sorrir por fim, apenas à sexta chance.

A quebra de ritmo e o desânimo mostraram-se bem evidentes para o lado português nos capítulos seguintes da contenda: Borges até negou três oportunidades de break ao adversário, mas logo depois o antídoto já não surtiu efeito. Lehecka apoderou-se da liderança por pouco tempo, já que o maiato ainda restaurou a igualdade, mas o que restou do encontro foi de sentido único e o anfitrião já não apresentou sinais que pudessem levar a decisão a um terceiro set.

Em desvantagem no arranque da eliminatória da Taça Davis, a seleção portuguesa tem ainda este sábado a ambição de restabelecer a igualdade frente ao conjunto checo. Ao desaire inaugural de Nuno Borges segue-se a atuação do número um português João Sousa (84.º), que pode dar o primeiro ponto para o lado da casa frente a Tomas Machac (122.º).

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