MAIA — O sorteio ditou que Nuno Borges seja o primeiro português a entrar em ação na eliminatória frente à República Checa e é a partir das 15 horas deste sábado que o número dois nacional vai lutar pelo primeiro ponto na eliminatória que pode conduzir as cores nacionais à primeira presença na fase final da Taça Davis.
A jogar em casa, o maiato confessou na conferência de imprensa de antevisão que esse é um fator relevante e recordou o êxito do ano passado no Complexo Municipal de Ténis da Maia: “É sempre ótimo jogar em casa, a eliminatória com a Polónia fez mostrar isso e esta não muda. É uma eliminatória ainda mais importante e poder jogar em casa é o ideal.”
Eleito por Rui Machado para atuar no duelo de pares antes de um eventual regresso aos singulares no domingo, o jogador de 26 anos explicou que a experiência nos Estados Unidos da América era idêntica: “Já estava formatado desde o início para ser assim e mentalizei-me para jogar assim mesmo. No College também jogava sempre o par antes do singular e por isso não vai ser nenhuma surpresa.”
Também o seu parceiro de pares, Francisco Cabral, conjeturou o embate com Tomas Machac e Adam Pavlasek, checo que lhe traz memórias positivas: “Jogámos com eles e ganhámos duas ou três vezes, mas aqui é totalmente diferente. Agora representamos o nosso país, a jogar por um objetivo muito importante que é a presença no grupo mundial. Esses jogos não podem ser levados como uma grande referência porque no domingo pode ser complemente diferente. E vamos estar prontos para isso.”
Não estando para já escolhido para se apresentar em court, Gastão Elias abordou a chance de ouro de um eventual apuramento para a Davis Cup Finals: “As duas eliminatórias anteriores deste género foram bastante tensas e queríamos muito fazer história. À quarta é de vez, é o que se costuma dizer. Temos uma equipa muito completa e esta é a vez em que sinto que temos mais hipóteses. Estamos prontos para lutar e se for preciso cá estarei. Vai ser um bom fim-de-semana.”
Frederico Silva, o outro dos convocados para a eliminatória deste fim de semana, também se mostrou disposto a contribuir na Maia, depois de um período algo desgastante: “Eu fiz um forcing para me qualificar para o Australian Open, consegui e depois acabei o ano com algum cansaço acumulado, mazelas e não fiz grande preparação para a Austrália. Depois disso já fiz boas semanas de treino e sinto-me bem e pronto para ajudar se necessário. Estou a ganhar ritmo e novamente a jogar bem.”