O sérvio Novak Djokovic regressou, esta segunda-feira, à liderança do ranking ATP e deu início à inédita 374.ª semana como número um mundial.
Aos 35 anos, e na sequência de um 10.º título no Australian Open e 22.º em torneios do Grand Slam, o tenista de Belgrado protagonizou a maior subida da história do ranking (desde 1973) para o topo ao passar do quinto para o primeiro lugar, uma movimentação maior do que os três lugares ganhos por Carlos Alcaraz (12 de setembro de 2022), Pete Sampras (11 de setembro de 2000), Andre Agassi (5 de julho de 1999) e Carlos Moya (15 de março de 1999) no passado.
Permanencendo na liderança do ranking até 20 de fevereiro, o que é praticamente garantido uma vez que praticamente não defende pontos ao longo das próximas semanas, Djokovic igualará o recorde absoluto de Steffi Graf, que passou 377 semanas na liderança do ranking WTA. A 27 de fevereiro, o sérvio poderá passar essa marca.
Roger Federer detém a segunda melhor marca de semanas passadas no primeiro lugar da hierarquia masculina, tendo sido número um ao longo de 320 semanas.
Esta segunda-feira, também o grego Stefanos Tsitsipas escalou na tabela, mas não tanto quanto poderia: tal como Djokovic, também o grego teria saído de Melbourne como número um caso tivesse conquistado o Australian Open. Assim, ganhou uma posição e igualou a melhor classificação da carreira, o terceiro lugar, atrás do sérvio e do “destronado” Carlos Alcaraz, que não competiu na Austrália por causa de uma lesão.
Tsitsipas ficou a 875 pontos de Djokovic. E se o jogador de Belgrado só defende 250 pontos até ao Masters 1000 de Madrid, em Maio, o grego terá 480 a defender em fevereiro (final em Roterdão e meias-finais em Acapulco), mas durante março só terá 135 (segunda ronda em Indian Wells e terceira em Miami), num período em que, à partida, o “rival” não poderá competir por não reunir os critérios de entrada nos EUA.
