Novak Djokovic é o “alvo a abater” no que ao Australian Open diz respeito. E se entre as muitas vitórias em Melbourne Park também se contam algumas derrotas, das meias-finais para a frente não houve quem o derrotasse em nenhuma das nove ocasiões, pelo que o triunfo assinado esta quarta-feira poderá ter contornos muito significativos para o que falta desta edição: é que o sérvio arrasou um colega do top 10 mundial e apurou-se pela 10.ª vez para a penúltima fase do “Happy Slam”.
A “vítima” desta quarta-feira foi Andrey Rublev, número seis mundial que nos primeiros minutos até conseguiu bater-se em algumas trocas de bolas, mas que rapidamente ficou sem soluções para contrariar o “rolo compressor” que lhe apareceu do outro lado da rede. 6-1, 6-2 e 6-4 foram os parciais de mais uma vitória autoritária de Novak Djokovic, que só precisou de 2h03 para se juntar ao norte-americano Tommy Paul, o seu próximo adversário.
Se para Rublev se tratou da sétima derrota em sete encontros dos quartos de final de torneios do Grand Slam, para Djokovic a vitória desta quarta-feira deu acesso às meias-finais de um “Major” pela 44.ª vez na carreira — a apenas duas de igualar o recorde de Roger Federer.
Recorde-se que, um ano depois de ter sido deportado antes do arranque do torneio, Novak Djokovic está de volta ao Australian Open e pode sair de Melbourne com o 22.º título em torneios do Grand Slam, que lhe permitiria igualar o registo de Rafael Nadal. Se o fizer, o sérvio também regressará ao primeiro lugar do ranking mundial, um feito que para além dele só Stefanos Tsitsipas pode alcançar esta semana, senão a liderança continuará a cargo do ausente Carlos Alcaraz.