A Federação Internacional de Ténis e a Kosmos quebraram o contrato de 25 anos para a organização da Taça Davis ao fim de apenas cinco, com o L’Équipe a revelar, esta sexta-feira, que a empresa do ex-futebolista Gerard Piqué terá falhado o pagamento aos jogadores das oito equipas que compuseram a “Final 8” organizada em Málaga, em novembro.
De acordo com o jornal desportivo francês, a Kosmos não cumpriu com o estabelecido e obrigou a ITF a chegar-se à frente com os pagamentos às seleções de Alemanha, Austrália, Canadá, Croácia, Espanha, Estados Unidos da América, Itália e Países Baixos.
O contrato entre a Federação Internacional de Ténis e a Kosmos foi oficializado a 26 de fevereiro de 2018 e pressupunha uma duração de 25 anos, bem como um investimento de 3 mil milhões de euros por parte da empresa detida por Piqué.
O anúncio da rutura surgiu na noite de quinta-feira, por parte da ITF, com poucas explicações sobre a decisão e uma garantia: a de que a edição de 2023 irá para a frente conforme planeado, já a partir de fevereiro (nos dias 3, 4 e 5) com as eliminatórias das Davis Cup Qualifiers.
No entanto, o fim da ligação entre as duas partes deverá dar origem a novas discussões e possíveis reformulações sobre o formato da competição, que nunca chegou a um consenso desde que a Kosmos se juntou ao projeto.