A resposta de Roger Federer

A luta pela medalha de ouro nos Jogos Olímpicos não terminou há muito tempo mas, depois disso, já se disputaram dois ATP Masters 1000. E se na primeira semana, em Toronto, foi Novak Djokovic a levar a melhor, Roger Federer respondeu da melhor forma no torneio mais importante da US Open Series, dadas as circunstâncias.
O sérvio, tenista sensação da temporada de 2011 e vencedor do primeiro torneio major de 2012, não sofreu qualquer break rumo ao seu título em Toronto e a resposta de Federer foi exemplar: em solo norte-americano, o suíço precisou de apenas oitenta minutos para derrotar Djokovic no vigésimo nono encontro entre ambos, por 6-0 7-6(7), terminando assim o torneio sem… qualquer quebra de serviço possível.
Apesar de menos chocantes que em Toronto, as surpresas também apareceram em Cincinnati, mas pela primeira vez na história da prova os dois primeiros do ranking mundial discutiram o título. Levou a melhor o mais galardoado, o mais velho e o mais experiente, num dia em que via o lugar cimeiro da hierarquia ATP ameaçado pelo seu rival. No final, sorridente, Federer permaneceu não só no topo como se tornou no primeiro tenista a vencer cinco títulos no último Masters 1000 disputado nos Estados Unidos, além de ter igualado Rafael Nadal com vinte e um torneios da categoria no palmarés.
No final do encontro, visivelmente feliz pela vitória, Federer não pode deixar de afirmar que talvez tenha jogado a sua “melhor semana em Cincinnati”, onde não perdeu “qualquer set”. O número um até ao final do US Open (onde tem a defender as meias-finais, contra o título de Djokovic) é garantido; depois, as contas são outras, porque o jogador de Basileia tem três milhares de pontos a defender.
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