MAIA — O português Pedro Sousa despediu-se, esta quinta-feira, do Maia Open com uma desistência devido a uma lesão na virilha e no rescaldo ao sucedido deixou o futuro em aberto, remetendo para as próximas semanas uma decisão sobre a carreira.
“Agora não sei, vamos ver. [Continuar ou terminar a carreira] é uma decisão que vou ter de tomar. Agora também há mais pessoas envolvidas nesta decisão, ou seja, sou eu que tenho de a tomar, mas há pessoas que têm de ser consultadas. Está tudo em aberto. Ia tomar uma decisão na próxima semana, porque tinha um par de jogos para fazer em Itália, e não é algo que possa ser decidido à pressa ou a quente, por isso vou demorar o meu tempo e falar com quem tenho de falar”, explicou o lisboeta de 34 anos em conferência de imprensa após desistir do encontro da segunda ronda quando liderava por 4-2 frente a Nuno Borges, por causa de uma lesão que já não é nova.
“Estou com um toque na virilha há mais de um mês. Já não me lembro onde é que fiz uma micro-rotura e desde aí tem sido um vai-não-vai, a piorar, e hoje voltei a sentir e tive de parar porque chegou a um ponto em que não valia a pena”, explicou Pedro Sousa sobre o problema físico que o obrigou a desistir depois de uma boa entrada no encontro.
Esta foi a última lesão de uma época de 2022 fustigada por vários contratempos que raramente permitiram ao ex-númro 99 do ranking competir por um largo período de tempo livre de problemas físicos desde o regresso em março, após a operação ao braço esquerdo.
No entanto, as poucas ocasiões em que o fez são aquelas que o fazem ter um contrapeso a colocar na balança com que tomará a decisão das próximas semanas: “Não sei se já o disse ou não, porque não tenho falado muito, mas durante o verão senti que estava a jogar talvez o melhor ténis da minha carreira e a fazer grandes encontros [venceu dois top 100]. Depois tive alguns problemas e não tem sido fácil, mas a verdade é que de cada vez que tenho jogado tenho-me sentido bem e esta semana estava a ser assim.”
