Oliveira com recompensa pelas últimas semanas e decidido a estar neste nível “merecido”

Sara Falcão/FPT

MAIA – A fase de Gonçalo Oliveira não é a melhor. O portuense derrapou para o posto 485 do ranking ATP e tem precisado de convites da organização para disputar os Challengers portugueses. Jogar o Maia Open é, por isso, uma boa rampa para voltar a um estatuto que diz pertencer pelo nível que apresenta. O certo é que o tenista de 27 entrou na competição com a maior vitória desde Março, batendo o sérvio Nikola Milojevic (233.º) em três sets.

“Tenho trabalhado bem nas últimas duas semanas. Não arranquei muito bem no primeiro set, com alguns falhanços e duplas faltas a mais. Estou muito contente com o segundo e, sobretudo, o terceiro set, acho que foi um excelente terceiro set, disse após o triunfo por 5-7, 6-3 e 6-0.

No derradeiro parcial Oliveira pareceu quase em estado de graça, com winners por todos os lados. “Conheço o Nikola há bastante tempo, mas estava surpreendido com as suas pancadas que estavam a raspar no court, muito chapadas, e não esperava isso em terra. Ajustei as minhas pancadas, fui mais rápido com o movimento e quando fiz isso começou tudo a andar”, explicou.

Na segunda eliminatória, o antigo 194 da hierarquia vai medir forças com Jurij Rodionov, segundo pré-designado da competição. “É engraçado porque o ano passado também joguei aqui contra o [Jurgen] Melzer, canhoto. Agora o Rodionov. Espero um encontro complicado, temos o jogo um pouco parecido, bons serviços, boas direitas. Ele está com mais ritmo do que eu, mas eu vou fazer o meu melhor, contrariar os golpes dele e tentar pôr os meus golpes em cima dele”.

“O meu ranking atualmente não vale nada, mas sei que é aqui que mereço estar”, referiu, confiante num regresso a melhores dias.

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