Sete anos depois de ter erguido em Londres o último troféu, Novak Djokovic (8.º) voltou a inserir este domingo o nome na grelha de campeões do ATP Finals. O campeoníssimo sérvio deu conta da tarefa frente a Casper Ruud (4.º), por 7-5 e 6-3, e escreveu uma página histórica ao igualar o recorde de títulos da competição, até agora apenas pertencente a Roger Federer, com seis conquistas.
Para encontrar a chave de ouro em Turim, Djokovic não teve tempo a perder e, depois de um primeiro parcial mais balanceado em que a igualdade só se desfez em vésperas de tie-break, manteve o caminho certo para alcançar a glória através de uma nova quebra aplicada frente ao norueguês, estreante no último dia da prova dos “maestros”.
Novak Djokovic encerra uma semana irrepreensível – em que perdeu apenas um parcial no trilho das cinco vitórias somadas – da melhor maneira possível e sucede a Alexander Zverev numa lista de campeões que volta a ter um membro do Big Four seis anos depois. Junta o título erguido esta tarde às anteriores façanhas no ATP Finals celebradas na estreia, em 2018, e nos quatro anos de hegemonia absoluta – 2012, 2013, 2014 e 2015.
É um desfecho brilhante para uma temporada envolta em sobressaltos e que foi, de longe, a mais atribulada da carreira de Novak Djokovic. O jogador dos Balcãs, que iniciou o ano enquanto protagonista de uma novela que resultou na sua deportação da Austrália, foi impedido de competir tanto no Australian Open como no US Open (assim como noutros quatro Masters 1000 da América do Norte) e não viu contar para o ranking os 2.000 pontos somados com o título em Wimbledon.
Ainda assim, encerra 2022 como uma das mais frutíferas épocas dos últimos seis anos e alia o título do ATP Finals às coroações de campeão feitas no Masters 1000 de Roma, Wimbledon, Telavive e Astana. A precisamente 2.000 pontos de conseguir recuperar a liderança do ranking, Djokovic vai subir na próxima atualização da tabela para o quinto posto mundial.
Antes do já confirmado regresso ao Australian Open um ano depois do imbróglio relacionado com a falta de vacinação contra a covid-19, Novak Djokovic vai ser a estrela principal do World Tennis League, prova de exibição que acontece na última semana de dezembro no Dubai.