O grego Stefanos Tsitsipas apurou-se, este sábado, para a 23.ª final da carreira e nona em torneios da categoria ATP 500, ao dar a volta ao russo Andrey Rublev num sábado com quatro protagonistas do top 10 mundial.
O encontro deste sábado foi o 12.º entre o grego e o russo e o primeiro a ter como vencedor o jogador que perdeu o primeiro set: 4-6, 6-4 e 6-3 foram os parciais da vitória do número seis mundial, que precisou de 2h10 para dar a volta a um encontro em que voltou a ser bem sucedido com variações de jogo e um aumento da intensidade à medida que se aproximou do final.
Equilibrado, o primeiro parcial sorriu a Rublev, que foi mais eficaz nos pontos decisivos e anulou as três oportunidades de break criadas por Tsitsipas — uma no primeiro jogo de serviço do russo, duas quando serviu para fechar o parcial. Mas o arranque da segunda partida marcou uma mudança de atitude (e plano de jogo) por parte de “El Greco”, que apostou num ténis mais agressivo e variado para criar dificuldades ao adversário. A quebra de serviço que lhe permitiu igualar o duelo chegou ao 10.º jogo, num momento em que Rublev sentiu a pressão e colocou menos primeiras bolas, e o parcial decisivo desenrolou-se de forma semelhante, com “nervos de aço” a permitirem a Tsitsipas manter-se na frente.
A vitória deste sábado foi a 53.ª de Stefanos Tsitsipas em 2022, uma época na qual já soma seis finais. Finalista no ATP 500 de Roterdão e nos ATP Masters 1000 de Roma e Cincinnati e campeão no ATP Masters 1000 de Monte Carlo e no ATP 250 de Maiorca, o jogador de Atenas tentará, no domingo, fazer o que ainda não conseguiu na carreira: sagrar-se campeão de uma prova ATP 500.
Até ao momento, conta com oito finais perdidas a este nível. E para quebrar o enguiço terá de superar um dos jogadores mais perigosos do mundo em hard courts: ou Novak Djokovic ou Daniil Medvedev, que se enfrentam na segunda meia-final do dia em Astana.
