Rafael Nadal perdeu pela primeira vez na carreira o primeiro set da quinzena no US Open, mas teve um regresso feliz ao torneio do Grand Slam no qual já não participava há três anos e alcançou uma marca redonda: este ano, tem 20 vitórias (e 0 derrotas) em “Majors”, uma vez que o único resultado negativo foi uma desistência, antes das meias-finais em Wimbledon.
O wild card australiano Rinky Hijikata (198.º do ranking) teve pela frente a hercúlea tarefa de fazer oposição ao campeão em título do Australian Open e de Roland-Garros e semi-finalista e Wimbledon. E, apesar do grau de dificuldade, esteve à altura do desafio, vendendo cara a derrota por 4-6, 6-2, 6-3 e 6-3.
Na noite mais importante da carreira, Hijikata demonstrou não ter medo da ocasião e graças a um início de jogo muito agressivo (11 winners, 6 erros não forçados) foi recompensado com a conquista do primeiro set. Mas depois surgiu o Nadal que vencera 18 dos 19 encontros mais recentes no US Open, o Nadal que este ano ainda não perdeu em torneios do Grand Slam, e a história foi outra.
Apesar das dúvidas que uma vez mais o rodeiam por causa das lesões que o têm prejudicado ao longo do ano, e de este ter sido apenas o seu segundo encontro desde Wimbledon, Nadal conseguiu convencer.
E com a 16.ª vitória da carreira em 16 primeiras rondas do US Open garantiu um lugar na segunda eliminatória, onde terá pela frente o seu velho conhecido Fabio Fognini. O italiano, que costuma ser sinónimo de adversidades para o espanhol (foi precisamente neste US Open, em 2015, que se tornou no primeiro tenista da história a vencer Nadal após perder os dois primeiros sets), deu a volta ao russo Aslan Karatsev para vencer por 1-6, 5-7, 6-4, 6-1 e 6-4.