O português João Sousa (59.º) apurou-se, esta terça-feira, para a segunda ronda do quadro principal de singulares do US Open pela quinta vez na carreira e primeira desde 2018.
O tenista português de 33 anos reencontrou-se com os triunfos em Flushing Meadows graças a uma reviravolta perante o norte-americano Mackenzie McDonald (77.º), contra quem tinha perdido dois dos três encontros disputados já este ano, com os parciais de 1-6, 7-6(4), 7-6(4) e 6-3.
Para além de igualar o frente a frente com McDonald em 2022 (2-2), a vitória desta terça-feira também permitiu a Sousa interromper a série negativa de 15 tie-breaks perdidos de forma consecutiva entre o ATP Masters 1000 de Indian Wells e o ATP 250 de Winston-Salem.
Deixar para trás um primeiro set para esquecer foi fundamental: com claras dificuldades na pancada de serviço durante a primeira hora de jogo, João Sousa teve de ser paciente e, a custo, subiu significativamente a percentagem de primeiras bolas. Com o serviço, também a pancada de direita — tão essencial na construção do seu jogo — subiu de nível e, assim, o vimaranense pôde começar a causar dificuldades ao norte-americano, passando pela primeira vez para a frente do encontro no início do terceiro set.
Depois de três anos sem vencer em Nova Iorque, João Sousa voltou a celebrar no palco onde em 2018 se tornou no primeiro (e único) português da história a atingir a quarta eliminatória de um torneio do Grand Slam. E juntou-se ao compatriota Nuno Borges, que na véspera fez história pessoal ao vencer outro norte-americano, Ben Shelton, mas em cinco sets.
O próximo adversário de João Sousa promete ser outro osso duro de roer: trata-se do britânico Cameron Norrie, sétimo cabeça de série que esta terça-feira superou Benoit Paire por 6-0, 7-6(1) e 6-0.